O câncer da pele atinge principalmente as pessoas de pele branca, que se queimam com facilidade e nunca se bronzeiam ou se bronzeiam com dificuldade. Cerca de 90% das lesões localizam-se nas áreas da pele que ficam expostas ao sol, o que mostra a importância da exposição solar para o surgimento do tumor. A proteção solar é, portanto, a principal forma de prevenção da doença.
Câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias. Indivíduos de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vitimas do câncer de pele.
Os mais freqüentes são: carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, o carcinoma epidermóide com 25% dos casos e o melanoma, detectado em 4% dos pacientes. Felizmente o carcinoma basocelular, mais freqüente, é também o menos agressivo.
Sinais pigmentados com tamanho maior de 6 mm, com bordas mal definidas, irregulares, ou que apresentem sangramento devem ser avaliados pelo médico, pois estas características podem sugerir alterações malignas. Em caso de dúvidas, é necessária a avaliação médica.
CRIOTERAPIA
Dependendo das características da lesão, de seu tamanho e localização, pode ser realizada biópsia (para confirmar o diagnóstico de câncer de pele) antes de se realizar o tratamento. O material retirado é enviado para exame anatomopatológico, que serve para confirmar o diagnóstico do tipo de lesão.
Existem diferentes formas de tratamento. Dentre elas, as mais freqüentes são a crioterapia e a retirada cirúrgica. De acordo com o tipo de lesão, pode-se optar pelo uso da crioterapia (cauterização com nitrogênio, realizada pelo dermatologista) ou pelo tratamento cirúrgico.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
A exposição prolongada e repetida da pele ao sol causa o envelhecimento cutâneo além de predispor a pele ao surgimento do câncer. Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Aprenda a seguir como proteger sua pele da radiação solar.
- use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 30, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva.
- Use chapéus e barracas grossas, que bloqueiem ao máximo a passagem do sol. Mesmo assim use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele.
- Evite o sol no período entre 10 e 16 horas.
- A grande maioria dos cânceres de pele localizam-se na face, proteja-a sempre. Não esqueça de proteger os lábios e orelhas, locais comumente afetados pela doença.
- Procure um dermatologista se existem manchas na sua pele que estão se modificando, formam “cascas” na superfície, sangram com facilidade, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento progressivo.
- Faça uma visita anual ao dermatologista para avaliação de sua pele e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas.
Comece o quanto antes. Cerca de 75% da radiação solar recebida durante a vida ocorre nos primeiros 20 anos. Os efeitos da radiação ultra-violeta só se manifestam com o passar do tempo. As lesões começam a aparecer na maioria das vezes ao redor dos 40 anos . Portanto, proteja as crianças e estimule os adolescentes a se protegerem.